domingo, 24 de julho de 2011

Hoje a saudade do que já não posso ter dói.

Dói de tal forma que me dilacera e me faz querer deixar tudo pra trás, sair por ai, meter o pé na estrada com o cabelo ao vento, o rock no radio e baton na boca, pra conhecer gente nova, conhecer novas culturas, fazer novas amizades e, por que não?, me apaixonar de novo.
Fazer loucuras daquelas que só vejo em filmes, poder gritar pro mundo um FODA-SE! e não ser apedrejada, discriminada e julgada.
Essa dor imensa me faz querer mudar. Mudar meu cabelo, minhas roupas, meu jeito de falar e andar. Me faz querer ser alguém que eu sei que jamais poderei ser, porque o que me motivava já não me pertence e o futuro? Ah! O futuro é o agora e o amanhã, mas e dai? Como posso levar uma vida baseada no que pode mudar a qualquer instante. Vou viver o agora e o resto eu deixo pra depois.

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